sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Aula Prática: Identificação e caracterização de Fósseis

As duas primeiras aulas práticas da disciplina de Paleontologia, realizadas no laboratório de Geologia da UESB tiveram como objetivo a identificação e caracterização de diferentes fósseis. Abaixo estão as fotos de alguns materiais analisados.

Figura 1: Tronco de madeira fossilizado pelo processo de permineralização.


A preservação de muitas madeiras fósseis conhecidas como “madeiras petrificadas” ocorre principalmente por uma variedade da permineralização. Neste caso, chamamos de permineralização celular que é quando uma substância mineral penetra nos interstícios dos tecidos e nas células de um organismo. Assim, tronco de madeira são preservados e suas estruturas são facilmente evidenciadas, mesmo depois de tantos anos após a morte do organismo.

Figura 2: Inseto fossilizado pelo processo de carbonificação.

A carbonificação ocorre quando o corpo do indivíduo passa por uma perda de substâncias voláteis como o hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, restando apenas uma película de carbono. Esse processo é mais freqüente nos restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina, devido a abundância de carbono nestes polímeros. O processo de fossilização por carbonificação é comum entre os insetos porque muitos apresentam em sua composição química a quitina, principal substância do exoesqueleto.

Figura 3: Peixe fossilizado pelo processo de cimentação.


Através da observação superficial deste ictiofóssil é possível inferir os compostos orgânicos originais que constituíam o organismo sofreram um processo de cimentação. A cimentação é a fase da diagénese caracterizada pelo preenchimento entre os detritos por substâncias minerais.

Figura 4: Folha fossilizada pelo processo de carbonificação.


O processo de fossilização por carbonificação também é comum entre as plantas porque elas apresentam em sua composição química a celulose, principal componente da parece celular. Através da carbonificação é possível observar algumas estruturas da planta/folha.








terça-feira, 6 de outubro de 2009


Arqueólogos acham restos de casal que pode ter morrido na guerra de Troia
Sítio arqueológico fica no noroeste da Turquia.
Escavações são lideradas por especialista da Universidade de Tubingen.

Arqueólogos encontraram restos de um homem e uma mulher que podem ter morrido por volta de 1200 a.C., na época da lendária guerra de Troia, disse nesta terça-feira (22) o professor alemão Ernst Pernicka, da Universidade de Tubingen, que comanda escavações no sítio arqueológico do noroeste da Turquia.

Pernicka afirmou que os corpos foram achados próximos de uma linha de defesa dentro da cidade, construída no final da era do Bronze.

Se os restos forem confirmados como sendo de 1200 a.C., isso iria coincidir com o período da guerra de Troia. Essa gente foi sepultada perto de um fosso. Estamos conduzindo um teste de radiocarbono"
Isso pode ajudar a comprovar que a parte baixa de Troia no final da era do Bronze era maior do que se imaginava, alterando as percepções dos acadêmicos a respeito da cidade descrita na "Ilíada", de Homero.

"Se os restos forem confirmados como sendo de 1200 a.C., isso iria coincidir com o período da guerra de Troia. Essa gente foi sepultada perto de um fosso. Estamos conduzindo um teste de radiocarbono, mas a descoberta é eletrizante", disse Pernicka.

A antiga Troia, na entrada do estreito de Dardanelos, relativamente próximo da zona sul de Istambul, foi encontrada na década de 1870 pelo empreendedor e arqueólogo alemão Heinrich Schliemann.

Pernicka disse que cerâmicas encontradas perto dos corpos, que estavam sem as partes inferiores, eram confirmadamente de 1200 a.C., mas que o casal pode ter sido enterrado 400 anos depois em um cemitério naquilo que os arqueólogos chamam de Troia 6 ou Troia 7, diferentes camadas das ruínas de Troia.